Recebo mensagem no FB dizendo: "Agradecemos seu interesse em fazer parte de nossa comunidade. Gostaríamos de conhecer melhor sua experiência profissional e acadêmica. Somos desenvolvedores de conteúdos para múltiplas plataformas, como aplicativos de livros, serviços, educacionais/treinamento, produtos, eventos para tablets e smartphones, e vc pode ser um parceiro potencial da (...)! Atenciosamente, Equipe da (...) Comunicação & Tecnologia"
Como me interessa, perco tempo a responder, actualizo blog profissional, cv, etc. "Boa tarde e o meu obrigado pelo vosso interesse. Tomo a liberdade de enviar link para blog onde apresento o meu CV, experiência profissional e actividades exercidas: http://joaomoreiradesa.blogs.sapo.pt/ (...) blá, blá, blá Atenciosamente etc. jms"
Resposta da pseudo agência: "Agradecemos seu interesse em nos conhecer. No momento não estamos realizando contratações, mas parcerias. Especialmente em aplicações móveis. Caso vc nos indique uma empresa e o trabalho seja fechado para a realização de apps em tablets e smartphones, vamos lhe dar uma comissão. Um abraço!"
Sres. da (...) que ainda assim alguma ética me impede de vos mencionar mas devia, para evitar que outros percam tempo com vocês como eu perdi: Ide badamerda que os tempos podem estar difíceis mas seu eu tivesse clientes, porque raios haveria eu de vos oferecer? Não os parece lata a mais?
Este blogue não acabou. Espero. Está apenas em pausa por desilusão. Desilusão com promessas não cumpridas, desilusão com a falta de vista, ambição, com o comodismo das nossas editoras. Este blogue quis (quer) ser livro. Vocês, alguns, modéstia aparte, muitos dos que me lêem, foram-me perguntando ao longo do tempo porque não editava um "best of" em livro. Decidi tentar fazê-lo.
Perante respostas como "para vender 3 mil exemplares nem vale a pena o trabalho, menos de 10 mil não compensa..." ou "nós só editamos livros de pessoas conhecidas" (verídico! não importa o quê, só se é "famoso/a", da TV ou assim...nem precisa de o escrever, basta aceitar dar o nome), ... percebi (tarde, mas percebi) que neste país não importa o quê, o conteúdo é irrelevante. Contam apenas os nomes, ou se tem ou não se tem. Eu não tenho. E nunca terei porque não jogo o jogo "deles", não meto nem aceito cunhas ou favores, não pago para ser editado, não entro para a maçonaria, nem para a opus dei, nem me vou filiar em partidos políticos, não tenho padrinhos, não pareço na TV.
Para este desabafo ser sincero, devo deixar a falsa modéstia de lado e dizer que não conseguir ser editado num país que funciona desta forma e onde, como consequência, 99% do que se edita é lixo (para não usar a palavra merda como me apetece) acaba por ser um elogio. Mas um "elogio" que não deixa de desmoralizar.
Talvez um dia apareça uma editora que pense para além do lado meramente comercial. Eu já desisti de a procurar. Que as "arcebispadas" vão voltar, fica a promessa. Não sei se diariamente, porque "isto" tem que ser antes de mais um prazer meu e neste momento não é. O facto de darem pela "minha" ausência, isso sim, motiva-me a voltar. Obrigado.
Porque raio é que o Continente se foi lembrar de mudar a cor do leite meio gordo para vermelho quando toda a gente sabe muito melhor do que com o ecoponto que o azul é o magro, o verde o meio gordo e vermelho é o gordo?!
À conta disso andei dias a maldizer a ausência de leite meio gordo. Não havia verde!
Mas que ideia parva.
"Importa reflectir sobre aquilo que se passa na noite de Alcobaça.
O Clinic fecha porque não dá mais para estar aberto. Semanalmente a lei não é aplicada nem controlada pelas autoridades em Alcobaça - Alcobaça é possivelmnte a única cidade de Portugal onde 4 da manhã ainda é início de noite. A culpa é do hábito que se criou de bares que devem fechar às 12h fecham às 2 da madrugada. Bares que deveriam fechar às 2h fecham a horas bem acima das 4 da madrugada.
O Clinic desiste porque acha que assim quem perde são os eventos que sempre se dignou a receber. Quem perde é a própria população de Alcobaça que se deixa levar por este arrastar de horas de fecho de sítios que semanalmente passam imunes às autoridades em Alcobaça. O Clinic fecha porque quer dizer basta e quer que com este fecho se comece a perceber que a pouco e pouco este desleixo está a matar a paixão da noite em Alcobaça.
Dar à noite de Alcobaça os horários que estão previstos na Lei. Se existe Lei de Horários de Funcionamento elas deverão ser cumpridas, caso não sejam, as portas do Clinic continuarão fechadas.
Que se aponte o dedo a quem não cumpre. Que se aponte o dedo a quem não faz cumprir."
Nesta coisa dos detidos de Guantanamo só há uma coisa que me faz muita confusão. Se são inocentes. Se não podem voltar para os países de origem. Se foram capturados e mantidos prisioneiros sem culpa formada e... inocentes pelos Estados Unidos, ainda que não tenha nada contra, porque raio têm que vir para a Europa e não ficarem a viver como pessoas livres nos EUA? E dizerem estes unidos estados que eventualmente poderão Comparticipar - pouco - nas verbas para inserção social destas pessoas não é o cúmulo da hipocrisia?
Desculpe-se o palavreado mas eu quando vou à casa de banho limpo eu a m**** que fiz e na pior das hipóteses não peço papel a terceiros...
O irmão de um amigo foi ao funeral do pai algemado e acompanhado por dois guardas prisionais por estar a cumprir 1 ano de prisão efectiva por assalto a residência. Problemas de droga que a vida (pela morte?) fez o favor de chegar a tempo de corrigir.
Fátima Felgueiras, Valentim Loureiro, Pinto de Sousa - entre outros - foram condenados. Não parece. As penas, todas suspensas. A decisão do Juiz? Vale nada perante o recurso. Em Portugal, pena suspensa e absolvição são sinónimos. Mas só para alguns.
Um funeral normal (cremação) por uma agência "normal" custou 1.800 euros. O mesmo serviço prestado pela Servilusa custou (num outro caso) mais de 8.000 euros.
Porque é que ninguém investiga eventuais e alegadas – em queixas ouvidas, de em terras, vilas, aldeias, não haver alternativa à Servilusa - práticas predatórias, cartelistas, abuso de posição dominante, inflacionamento abusivo e exagerado de preços praticados pela Servilusa?
Explorar o negócio da morte desta forma é das coisas mais abjectas que consigo imaginar. Mas a Servilusa fá-lo, impune e despudoradamente.
Porque, como ela diz, ele não era de aparecer, não era de vedetismos, era de e para a música. Ali, no meio do "povo", nas Grandes Noites do Fado do Coliseu ou no Bairro Alto ou na nas Escadinhas da Bica.
Era, porém, só um músico. Que ia pouco à TV. E por isso a TV pouco ou nada falou dele. E de um legado de mais de 20 anos (sem celebrações que não mais música), dos Sitiados à Naifa, ao Megafone.
Ela citou-me e eu cito-a para lhe agradecer ter escrito por mim isto. Assim se faz aqui alguma justiça, de blogue em blogue. Longe dos holofotes, ocmo ele preferia.
Se os militares dão umas espetadas em pau de Loureiro e têm logo aumento e um delirante "subsídio de condição militar". Eu que, é verdade que não passo o dia sem fazer nada, mas que ainda assim tenho tempo de ler os jornais, não tenho direito a um subsídio de condição de parvo?
Eu não sei o que pensam as outras pessoas que como eu têm que descontar sem quase obter regalias, chama-se a isso "trabalho por conta doutrem", a contrato, recibos verdes, dos quadros, das molduras... mas não me sinto confortável a pagar e viver menos bem, muitos mal, e estar ao mesmo tempo a sentir-me um milionário que financia bancos, "condições militares".
É que a minha condição civil está bastante subsidiável...
Aquele que é o melhor, o segundo melhor e o terceiro melhor do mundo já tinha dito que era a feijões. O ex-empregado do Alex Fergusson escusava de ter cozinhado uma feijoada daquelas. Acabou por armar uma caldeirada. O que vale é que acaba tudo em águas de bacalhau (embora me venha à cabeça um outro prato mais ligado ao prazer íntimo do dito peixe para dedicar aquela rapaziada trabalhadora e aplicada).
Uma mente delirante e não muito normal encerrada num corpo com 44 anos (embora um teste da Sábado diga que na realidade tenho 47... já estive mais longe, tenho que repetir o teste). Presentemente desempregado mas com boas perspectivas de conseguir vir a trabalhar num call-center. Escrevo porque não gosto lá muito de falar e como irresponsável que sou, acredito que um dia ainda irei conseguir ser pago para escrever, o que já vai demorando um bocado...
jmoreiradesa@gmail.com